E o meu "não"?
Não sei como hei-de começar a escrever isto, mas só sei que estou um bocado farta que me paguem as bebidas à noite, como se isso comprasse um bocado do meu precioso tempo, para lhes dedicar a minha (pseudo-)total atenção. Não, eu não quero adivinhar o teu nome, estás a ser simplesmente ridículo. Larga-me a cintura, estás-me a incomodar, não percebes o que significa alguém sacudir-te a mão daí? Porque é que te chegas tão perto quando me dizes coisas sem interesse nenhum ao ouvido, se eu te ouço perfeitamente à distância em que me estou a afastar? Estou farta destas situações podres, é o puro tédio e parece que me diminuem, como mulher, como pessoa. Não consigo deixar de me sentir desconfortável com estes exemplos. Talvez um dia achasse piada, mas a partir do momento que comecei a dizer "não" e não ter respeito pela minha negação... Devo dizer que senti um tratamento sub-humano. Infelizmente, esta expressão, é a que melhor descreve a forma como me senti nesses momentos. E quase consigo apostar que quando um rapaz ou homem chora e lhe dizem "cresce um par, estás a chorar para quê?", é precisamente isto que sentem. Mas a única solução, para estes problemas todos, sou eu mesma. Pelo menos, julgo que posso começar por aí.
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